A operação da Polícia Federal foi deflagrada simultaneamente em São Paulo, no Ceará e Rio Grande do Norte.
Seis meses de investigações de agentes da Polícia Federal resultaram na prisão de quatro pessoas, entre elas, um empresário cearense. A operação encerrou a atuação de uma quadrilha de traficantes de cocaína que agia em São Paulo e no Ceará, e já havia transportado, segundo estimativas da PF, cerca de meia tonelada da droga utilizando malotes de uma companhia aérea. A PF não divulgou os nomes dos presos, nem os locais das prisões.
Seis meses de investigações de agentes da Polícia Federal resultaram na prisão de quatro pessoas, entre elas, um empresário cearense. A operação encerrou a atuação de uma quadrilha de traficantes de cocaína que agia em São Paulo e no Ceará, e já havia transportado, segundo estimativas da PF, cerca de meia tonelada da droga utilizando malotes de uma companhia aérea. A PF não divulgou os nomes dos presos, nem os locais das prisões.
A Operação ´LOG´ foi deflagrada no último dia 15, mas a investigação teve início em abril deste ano, com a apreensão de 47 quilos de cocaína no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. A droga apreendida, conforme a PF, tinha como destino inicial a capital cearense.
Os agentes descobriram que a quadrilha tinha entre seus integrantes funcionários de uma empresa aérea que ocupavam posições-chave na chefia dos setores de carga. Utilizando malotes internos da companhia usados para ao transporte de material específico, eles viabilizavam o embarque da cocaína para o Nordeste.
Toneladas
O uso dos malotes pelos traficantes, conforme a PF, isentava a carga de inspeção de raio-X e documentação fiscal. Os federais acreditam que a quadrilha atuou por cerca de um ano, tendo sido confirmados dez embarques com o mesmo "modus operandi", com cerca de meia tonelada de cocaína transportada.
Os principais integrantes da quadrilha são dois irmãos. Um deles atuava
em São Paulo, trazendo a droga até o terminal de cargas da empresa aérea
onde era recepcionado pelo chefe do setor, com o objetivo de facilitar o
embarque da cocaína.
O segundo irmão, um empresário no ramo de marmoraria com atuação em
Fortaleza, recebia a droga no momento em que a aeronave pousava no
Aeroporto Internacional Pinto Martins.
Durante a operação da PF, em abril, os dois irmãos conseguiram fugir.
Nos seis meses posteriores em que estavam sob investigação da PF, eles
utilizaram documentos de identidade falsos, mas acabaram localizados na
capital cearense e na cidade de Natal, no Rio Grande do Norte.
Foram cumpridos quatro mandados de prisão preventiva e dois mandados de
busca domiciliar, resultando na apreensão de veículos e outros bens
adquiridos com o lucro do tráfico. Com a prisão dos envolvidos será
possível identificar o destino final e distribuição da droga.
Rota
Fortaleza tem se tornado uma das principais rotas do tráfico de cocaína
no Brasil. Apesar da intensa fiscalização dos agentes federais no
Aeroporto Pinto Martins, brasileiros e estrangeiros utilizam o terminal
para transportar entorpecente.
Os meios utilizados são os mais diversos, como esconder a droga em fundos falsos de malas ou dentro de outros objetos.
Fonte: DN
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