Policiais
da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF) prenderam, ontem,
uma quadrilha suspeita de envolvimento em fraudes bancárias. O grupo,
segundo a Polícia Civil, utilizava documentos falsos para, em nome de
terceiros, contrair empréstimos consignados na rede bancária de
Fortaleza. Na semana passada, o bando fez um empréstimo no valor de R$ 9
mil e, ontem, tentou uma segunda operação fraudulenta de R$ 10 mil.
O grupo, segundo apurou a Polícia, tinha como principal integrante um homem de 53 anos. Trata-se de João Lucas da Silva, que usava uma carteira de identidade falsificada com o nome de Paulo Hélder de Alencar Braga. Para obter o dinheiro através da operação bancária, ele apresentava também atestado de residência chancelado pelos demais implicados no crime.
Na tarde de
ontem, João Lucas e outros quatro homens foram detidos quando tentavam
contrair o empréstimo em nome de Paulo Hélder no representante do banco
Panamericano, situado na Avenida Duque de Caxias, 638, no Centro da
cidade, mas os quatro foram detidos.
Levados para
a sede da Delegacia de Defraudações e Falsificações (DDF), os demais
acusados do delito foram identificados como Paulo Renê Sousa de Morais,
31; Everton Santistebão Mendonça, 21; e Anderson Araújo Alves, 23. Um
deles, Ewerton Mendonça, ainda portava um cartão de banco de uma mulher
com a respectiva senha. Ele alegou em depoimento que o documento era de
sua namorada.
Indícios
Mas, segundo
o titular da DDF, delegado Jaime Paula Pessoa Linhares, os indícios
levantados já apontam que o mesmo grupo agiu em ocasiões anteriores. No
caso do empréstimo realizado na semana passada, os mesmos três rapazes
abonaram a ficha com o comprovante de endereço de João Lucas da Silva.
" Na
verdade, ele recebia cerca de mil reais para praticar o crime. O resto
do dinheiro certamente ia sempre parar no bolso de alguém que estaria
por trás da quadrilha", contou o delegado Jaime Paula Pessoa Linhares,
titular da Especializada.
O grupo foi autuado por tentativa de estelionato, falsificação de documentos, falsidade ideológica e formação de quadrilha.
Fonte: DN
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