A previsão inicial da Fifa era que o Mundial do Brasil garantiria uma
receita de US$ 3,8 bilhões. Mas, faltando um ano para a bola rolar,
comenta-se que os ganhos já superaram os US$ 4,1 bilhões e consultorias
estimam que o valor poderá atingir US$ 5 bilhões.
Se o cálculo mais conservador for confirmado, a Copa do próximo ano terá
renda pelo menos US$ 800 milhões superior à do Mundial da África do
Sul, em 2010. A edição de 2006 rendeu US$ 2,1 bilhões, a metade da
receita que poderá ser aferida no Brasil.
Do total dos ganhos em 2014, US$ 2,2 bilhões virão de receitas de
direitos de transmissão. O restante virá de acordos comerciais, como o
assinado ontem. O valor do contrato com a Centauro, o sexto e último
patrocinador brasileiro da Fifa na Copa, não foi revelado.
Em 2012, os relatórios financeiros da entidade apontaram que a receita
com a Copa já havia superado a marca de US$ 1,1 bilhão, metade vinda da
venda de direitos de tevê. A venda dos direitos de marketing
contribuíram com US$ 370 milhões.
A Fifa também investirá mais no Brasil do que na África do Sul. Segundo o
orçamento, gastará com o evento no País US$ 1,38 bilhão, US$ 300
milhões a mais do que em 2010.
Bilionária e sem pagar impostos, a Fifa distribuirá um prêmio recorde às
32 seleções: US$ 454 milhões, o maior da história das Copas.
Na Alemanha, em 2006, o prêmio total foi de US$ 261,4 milhões. O Mundial
de 2002, vencido pelo Brasil, distribuiu apenas US$ 154 milhões.
Em abril, o Estado revelou que o governo brasileiro estima ter aberto
mão de R$ 1 bilhão em impostos por causa das isenções fiscais que
concedeu para a realização da Copa.
Fonte:estadão
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