Vereadores
e servidores de Uruoca, município 310 km distante de Fortaleza, foram
denunciados pelo Ministério Público do Ceará (MP-CE) acusados de receber
mensalinho em benefício
do ex-prefeito da região, Manoel Fernandes Moreira Filho, mais
conhecido comoManoel Conrado. O grupo é acusado, entre outros crimes, de
formação de quadrilha por aprovar projetos de lei de interesse do
gestor após ele deixar a Prefeitura. Segundo o MP, eles receberam cerca
de R$ 12 mil anualmente entre 2009 e 2011. O caso vinha sendo
investigado desde o ano passado.
As investigações apontaram que a quantia foi desviada dos cofres públicos desde o início da gestão do ex-prefeito, em janeiro de 2009. Em dezembro do ano passado, Manoel Fernandes admitiu ter pago a propina e alegou que fazia o pagamento por que sofria pressão política dos acusados. O ex-prefeito concorreu ao cargo nas eleições de 2012 mas não foi eleito.
As investigações apontaram que a quantia foi desviada dos cofres públicos desde o início da gestão do ex-prefeito, em janeiro de 2009. Em dezembro do ano passado, Manoel Fernandes admitiu ter pago a propina e alegou que fazia o pagamento por que sofria pressão política dos acusados. O ex-prefeito concorreu ao cargo nas eleições de 2012 mas não foi eleito.
O grupo citado na denúncia do Ministério Público são os vereadores Maria
Aldebiza Silveira Carneiro, Antônio Eraldo Batista Lima, Elonio Sales,
Evilaques Araujo da Silva; o ex-secretário João Lourenço Fontenele
Filho; e o servidor da Câmara Municipal Antônio Carneiro Gomes Filho.
O MP denunciou os vereadores pelos crimes de concussão, corrupção
passiva e prevaricação. O ex-secretário deve responder pelos crimes de
peculato, corrupção passiva e ativa. Já o servidor da casa legislativa
foi acusado pelo MP por concussão e corrupção passiva.
"Agora o juiz deve designar a audiência e poderemos mexer nas provas, os
notebooks, computadores, pen-drives apreendidos na casa dos acusados,
na Câmara e na Prefeitura. É esperado também que seja marcada uma
audiência para delação premiada com Sérgio Fontenele, secretário de
admnistração de finanças da época, onde espera-se que ele reafirme em
juizo o desvio", esclareceu o promotor de justiça Irapuan da Silva
Dionizio Junior.
Fonte: Diário do Nordeste
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