A medida foi publicada na última segunda-feira (18) pelo juiz Hortêncio Augusto Pires Nogueira. De acordo com o promotor de justiça Romério Pinheiro Landim, autor da ação civil pública, o prazo é suficiente para que o sistema seja implantado, haja vista ser uma tecnologia já empregada em vários presídios do País.
Ainda
segundo o promotor, cerca de 3.000 telefones celulares foram apreendidos
pela polícia nos presídios do Estado em 2012. Na opinião do magistrado,
a falta de uma fiscalização rigorosa para impedir a entrada dos
aparelhos nas prisões é o principal estímulo às ações criminosas e à
formação de quadrilhas.
Os
estabelecimentos prisionais de regime fechado do Estado que serão
beneficiados com o novo sistema são: Instituto Penal Paulo Sarasate (IPPS); Instituto Penal Professor Olavo Oliveira I (IPPOO I); Instituto Presídio Professor Olavo Oliveira II (IPPOO II); Instituto Penal Feminino Desembargadora Auri Moura Costa (IPF); Penitenciária Industrial e Regional do Cariri (PIRC); Penitenciária Industrial e Regional de Sobral (PIRS) e Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo.
Sejus diz não ter sido notificada da decisão
Através de sua assessoria de comunicação, a Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus)
disse que ainda não havia sido notificada da decisão do Ministério
Público e que no decorrer desta quinta-feira (21) enviaria nota oficial à
imprensa se manifestando sobre o assunto.
Fonte: O POVO/Foto: Viviane Pinheiro
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