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sábado, 5 de outubro de 2013

CGD DÁ CINCO DIAS PARA DELEGADO EXPLICAR ERROS

A Controladoria Geral de Disciplina dos Órgãos de Segurança Pública e Sistema Penitenciário (CGD) informou, por meio de nota, que instaurou investigação e está apurando se houve irregularidade na elaboração do inquérito de liberação do principal suspeito de matar o taxista Aluízio Sousa de Oliveira, de 48 anos, executado na última terça-feira. O jovem foi denunciado pelo taxista no último dia 26, mas liberado no dia seguinte após pagar fiança de R$ 678.
Contudo, tanto o “Despacho de Concessão de Fiança” quanto a “Certidão do Termo de Fiança”, produzidos pela Polícia Civil, foram emitidos com nomes errados. O delegado Barbosa Filho, titular do 7º Distrito Policial, onde o jovem estava preso, disse que o problema foi ocasionado por “erro de digitação” do escrivão.
Na mesma nota, a CGD assegurou ter enviado oficio ao delegado Barbosa Filho, que tem prazo de cinco dias, a contar da próxima segunda-feira, 7, para se manifestar sobre a divergência dos nomes.
Após O POVO questionar o equívoco, o delegado-geral da Polícia Civil do Ceará, Andrade Júnior, afirmou que acionaria a CGD para que erros na elaboração do inquérito fossem apurados. 
 
(Lusiana Freire)
Fonte: O POVO

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